Setembro Amarelo é o mês dedicado a ampliar a educação sobre a prevenção do suicídio, um assunto que impacta diversas áreas da sociedade. A campanha atual da Associação Brasileira de Psiquiatria, com o tema “Se precisar, peça ajuda!”, visa superar o estigma e promover o apoio emocional.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é responsável por mais de 700 mil mortes anuais, o que equivale a uma em cada 100 mortes registradas. Embora a redução global de 36% nas taxas de suicídio entre 2000 e 2019 seja um progresso significativo, nas Américas, a situação é mais preocupante, onde houve um aumento de 17% no mesmo período.
Essa diferença destaca a necessidade urgente de ações específicas para nossa região. Enquanto a taxa global de suicídios está caindo, as Américas estão vendo um aumento. Isso indica haver fatores locais que precisam de atenção imediata. Compreender e enfrentar essas causas é crucial para fornecer o apoio necessário e ajudar a reduzir os números preocupantes que ainda persistem.
Quebrando o tabu: a importância de falar
Falar sobre suicídio ainda é um grande tabu, mas é importante quebrar esse silêncio para aumentar a conscientização e desmistificar o assunto. Quando evitamos discutir o tema, acabamos alimentando o estigma que faz com que as pessoas em sofrimento tenham dificuldade em procurar ajuda.
Conversar abertamente e com conhecimento sobre suicídio não só educa, mas também cria um ambiente mais acolhedor. Isso ajuda a encorajar quem está passando por dificuldades a buscar apoio, mostrando que eles não estão sozinhos e que há ajuda disponível para superar seus desafios.
A saúde mental como foco
A saúde mental é uma questão crucial que impacta diferentes aspectos e fases da vida. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais no Brasil foram diagnosticadas com depressão, com variações significativas entre as diferentes regiões do país. Esses números reforçam a urgência de discutir a saúde mental e de implementar medidas que promovam ambientes mais saudáveis, acolhedores e preventivos, tanto para trabalhadores ativos quanto para aposentados.
No local de trabalho, onde as pessoas passam grande parte do dia, fatores como pressão por resultados, jornadas extenuantes, assédio moral e falta de suporte emocional podem comprometer seriamente o bem-estar psicológico, criando um terreno propício para o desenvolvimento de transtornos mentais. Se não abordados, esses problemas podem levar a situações extremas, como o suicídio.
Para os aposentados, a saúde mental também é uma preocupação relevante. As mudanças na rotina e o potencial isolamento social que podem surgir após a aposentadoria aumentam o risco de problemas emocionais. Nesses casos, a conscientização e o suporte são essenciais para garantir que todos recebam o apoio necessário para enfrentar esses desafios.
A importância das ações proativas
Ter uma postura ativa em relação à saúde mental é essencial para criar ambientes acolhedores e compreensivos em todos os aspectos da vida. Isso inclui oferecer programas de bem-estar, abrir espaço para conversas seguras e trabalhar para diminuir o estigma em torno do sofrimento emocional. Com essas ações, as pessoas podem se sentir mais confortáveis para buscar ajuda e encontrar o suporte necessário para enfrentar seus desafios, seja no ambiente familiar, social ou profissional.
Parte desse cuidado é ficar atento a sinais que mostram que alguém pode estar precisando de apoio. Coisas como se isolar, perder o interesse em atividades diárias, mudanças bruscas de humor, abuso de substâncias, descuido com a saúde e comentários sobre morte ou suicídio são indicativos que a pessoa pode estar em risco.
Nossa responsabilidade é agir para prevenir. Ao notar que alguém está em dificuldade, iniciar uma conversa é um bom começo. Ouvir sem julgamentos e se colocar no lugar da pessoa pode fazer toda a diferença. Além disso, incentivar que ela busque ajuda profissional e envolver pessoas próximas pode ser fundamental para evitar uma tragédia.
Recursos e suporte disponíveis
O Setembro Amarelo destaca a importância romper o tabu e conversar sobre suicídio. Esse diálogo aberto é essencial para conscientizar a sociedade e salvar vidas. Ao abordar o tema de maneira transparente, podemos unir esforços para preservar vidas e promover o bem-estar de todos.
Para aqueles que enfrentam problemas de saúde mental, buscar ajuda profissional é essencial. No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional e prevenção ao suicídio por meio do telefone 188, chat ou e-mail. Esse serviço é gratuito e confidencial, proporcionando um espaço seguro para quem precisa conversar e encontrar apoio.
Psicologia Online
No PASA, o cuidado com a saúde mental vai além da prevenção: ele está acessível diretamente do seu celular. Com o serviço de Psicologia Online, os beneficiários podem realizar consultas com psicólogos de forma prática, sem precisar sair de casa.
Por meio do app Saúde PASA, basta acessar a seção “Saúde Mental”, buscar profissionais por especialidade e agendar a consulta no melhor dia e horário. Essa facilidade permite que o atendimento psicológico seja contínuo e adaptado à rotina de cada pessoa, proporcionando suporte emocional quando necessário.
Telepsiquiatria
A Telepsiquiatria do PASA oferece um suporte médico especializado para a saúde mental diretamente pelo celular, garantindo continuidade no tratamento de onde você estiver. Com o app Saúde PASA, é simples acessar o serviço: na opção “Saúde Mental”, selecione “Telepsiquiatria”, escolha o psiquiatra e agende a consulta online.
No dia marcado, basta entrar na plataforma para receber orientações de médicos qualificados, focados no seu bem-estar emocional. O serviço é disponível para beneficiários a partir de sete anos, com a flexibilidade de escolher profissionais e horários que melhor se encaixem em sua rotina.